quarta-feira, setembro 12, 2012

O fim da Lei de Moore: uma perspectiva até 2020


No universo da computação, um dos assuntos mais comentados é o fim da Lei de Moore.
Na verdade não se pode afirmar qual será o cenário da computação em 2020. Muito do que vai acontecer depende de se a implantação da computação quântica acontecerá ainda nesta decada, pois é a partir dela que possívelmente a Lei de Moore tenha seu fim.
Com base nas tecnologias atuais, é bem provável que a capacidade de armazenamento das memórias continue crescendo de forma exponencial.
Os transistores também devem continuar se miniaturizando conforme a Lei de Moore, o que por consequência aumenta a quantidade destes contida em um circuito de mesmo tamanho.
As previsões acima são feitas principalmente analisando a evolução das tecnologias de construção, que caminham a passos largos.
A velocidade dos processadores (taxa de frequência) chegou ao seu limite, impedindo a continuidade de um crescimento exponencial. A limitação neste caso foi a alta discipação de calor gerada com velocidades maiores que as mais recentemente utilizadas. Em tese, este aspecto representa o fim da Lei de Moore para este caso em especial.
Porém, a solução para continuar melhorando o desempenho dos processadores, sem aumentar a frequência, foi o aumento da quantidade de núcleos por chip, resultado daquilo que hoje chamamos de verdadeiros multitarefas. Desde então tem-se um aumento gradativo do número de núcleos a cada novo processador lançado no mercado. O curioso é que este aumento tem ocorrido também de forma exponencial. Logo, contemplando a Lei de Moore.
Dessa forma, pode-se concluir que a Lei de Moore continua presente e, aparentemente, uma das poucas possibilidades de vê-la se desfazer é com o surgimento de uma "revolução" tecnologica.

Informações sobre a Lei de Moore podem ser obtidas no site: http://www.mooreslaw.org/

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